quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Filme: Queimadas


Filme: Queimadas e a Independência do Haiti


        O filme que apresentaremos a seguir foi produzido na década de 60, e sofreu repressão da ditadura em alguns países do mundo, pois as cenas fortes faziam uma apologia à luta pela independência, e às revoltas do povo organizado. O nome da cidade "Quimada", é como o Haiti é conhecido, por causa da queima das aldeias dos negros, para achar o personagem José Doláres, que representava o negro líder de todo o processo de independência, escolhido pelos ingleses  É um filme que mostra a luta dos negros, e seu sofrimento. 
 

      Ele relata de forma clara como foi e quais foram as intenções dos brancos (no filme vivido pelos ingleses, mas na história os franceses) quando incentivam os negros a lutarem pelo poder, contra os seus colonizadores (vivido pelos portugueses, mas na história os espanhóis).
      O líder negro vivido pelo personagem Jose  Doláres , traz a opinião  que ele tinha sobre a independência “liberdade de um homem não pode ser dada por outro homem, e sim conquistada por cada um”. Assim ele entendeu que quando tomou o governo e estava sendo  líder da sua cidade, ele não poderia tomar nenhuma decisão a  favor de seu povo, pois nada daquilo que era proposto pelos brancos concordavam com os interesses dos até então escravos negros. Segundo José isso ocorria pois não tinha sido uma conquista inteira  dos negros.
      Depois que Jose, entrega o poder aos brancos, vai embora  para aldeias que vivem de seu próprio poder econômico. Mas logo que a Inglaterra percebe que o líder branco esta indo contra os seus interesses, eles o matam e deixa o poder  na mão do general, pois está em mãos de ingleses. Assim os interesses econômicos ficam em favor da Inglaterra.
       No filme deixa bem claro, como a Inglaterra tinha a facilidade de conseguir a união com as colônias, pois eles incentivavam as revoluções, oferecendo apoio econômico, e incentivo com ideologia de poder.
Filme que foi feito na década de 60, época que o Brasil vivia a ditadura, e assim foi censurado, pois achavam incentivam a luta pela liberdade. Mas não foi só no Brasil, mas também em outros países onde vivia um momento frágil da política.
   



domingo, 25 de agosto de 2013

Processo de Independência do Brasil

Aula dia: 12.08

         O processo da independência do Brasil, começou muito tempo antes de Dom Pedro I proclamar o fim das nossas relações coloniais com Portugal. É necessário perceber as transformações políticas, econômicas e sociais que ocorreram com a chegada da família real portuguesa ao nosso país, e possibilitaram a abertura de espaços para uma possível independência.
         Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI cumpriu os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometeu em defender Portugal das tropas de Napoleão. Por isso, mesmo antes de chegar a colônia, ele realizou a abertura dos portos às demais nações.
Dom João VI investiu no Rio de Janeiro, agora capital, fazendo grandes reformas, revitalizando a cidade e fazendo grandes investimentos em sua estrutura. Isso serviu para alimentar um movimento que reivindicava mudanças, a Revolução do Porto foi o ponto de inicio.As principais figuras políticas lusitanas exigiam a volta de Dom João VI e com medo de perder seu trono, D. João sai do Brasil em 1821 e nomeia Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

        O Brasil estava prejudicado e Dom Pedro I, como soberano, começou a tomar medidas em favor dos brasileiros. Entre suas primeiras medidas ele baixou os impostos e igualou as autoridades militares nacionais as portuguesas. Como era esperado, essas ações não agradaram em nada as Cortes de Portugal.

        Com isso as Cortes exigiram que o príncipe voltasse para Portugal. Com essa ameaça a elite econômica brasileira se alerta para o risco que os benefícios econômicos conquistados estavam correndo. Assim os grandes fazendeiros e comerciantes começaram a defender a elevação política de Dom Pedro I a líder da independência brasileira.

        Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes insustentável. Em setembro de 1822, a assembléia portuguesa enviou outro documento para o Brasil exigindo o retorno imediato do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso ele não voltasse. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência.
        Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência do Brasil. Sem esse dinheiro, D. Pedro foi obrigado a fazer um empréstimo com a Inglaterra.

Para complementar (pode por como sugestão de link): http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=3


Fontes:



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Processos de Independência na América Hispanica


 Os processos de independência da América Espanhola tiveram início no séc. XVIII; sendo rápida para alguns países, e para outros, um processo longo e com vários acontecimentos . Nesse período, a sociedade pensava num novo conjunto e valores, que questionavam o pacto colonial e o autoritarismo das monarquias. As elites da América espanhola inspiravam-se e ideias Iluministas, que eram contra os regimes políticos que promovessem o privilégio de apenas determinadas classes 
sociais.



         A grande maioria desses intelectuais era de origem criolla, ou seja, filhos de espanhóis nascidos na América desprovidos de amplos direitos políticos nas grandes instituições do mundo colonial espanhol. Por estarem politicamente excluídos, enxergavam no iluminismo uma resposta aos entraves legitimados pelo domínio espanhol, ali representado pelos chapetones.



     Ao mesmo tempo em que houve toda essa efervescência ideológica em torno do iluminismo e do fim da colonização, a pesada rotina de trabalho dos índios, escravos e mestiços também contribuiu para o processo de independência. As péssimas condições de trabalho e a situação de miséria já tinham, antes do processo definitivo de independência, mobilizado setores populares das colônias hispânicas. Dois claros exemplos dessa insatisfação puderam ser observados durante a Rebelião Tupac Amaru(1780/Peru) e o Movimento Comunero (1781/Nova Granada).

           No final do século XVIII, a ascensão de Napoleão frente ao Estado francês e a demanda britânica e norte-americana pela expansão de seus mercados consumidores serão dois pontos cruciais para a independência. A França, pelo descumprimento do Bloqueio Continental, invadiu a Espanha, desestabilizando a autoridade do governo sob as colônias. Além disso, Estados Unidos e Inglaterra tinham grandes interesses econômicos a serem alcançados com o fim do monopólio comercial espanhol na região.


Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/historia-america/independencia-america-espanhola.htm


Processo de independência do México:


Resumo esquema :


  • O movimento independentista nasceu de discussões informais;
  • Os planos independentistas foram descobertos pelo governo geral; 
  • Os insurgentes foram pegos;
  • Um movimento insurgente regenerado;
  • Exercito das 3 garantias – Plano de Iguala;
  • Renuncia do Vice- Rei;
  • Tratado de Córdoba é assinado.


Miguel Hidalgo


  Por ser sacerdote foi julgado pela Santa Inquisição e declarado culpado de heresias e traição, sendo condenado a morte.


     “ Viva a independência, viva a  Virgem de Guadalupe. Morte ao mau governo.” 

O movimento independentista do México nasceu de discussões voltadas contra o domínio político e econômico espanhol promovidas por Miguel Hidaldo, considerado o pai da pátria. Mas os planos independentistas foram descobertos pelo governo geral, o que os pressionou a iniciar imediatamente a luta pela independência.
Após varias vitorias os insurgentes são pegos, e Hidalgo sendo sacerdote foi julgado pela Santa Inquisição e declarado culpado de heresias e traição, sendo condenado a morte, depois disso o movimento ficou enfraqueciado.
Mas surge Vicente Guerrero que toma a frente do movimento e se alia com Iturbide que trocou as suas lealdades para apoiar o movimento independentista. Então é criado o exercito das três garantias que é feito para defender o Plano da Iguala que consiste em três princípios ou garantias ao México independente: o México seria uma nação independente governada pelo rei Fernando VII ou outro príncipe conservador da Europa, criollos e peninsulares teriam os mesmos direitos e privilégios, a igreja Católica manteria os seus privilégios e o monopólio religioso no México.
Forças insurgentes de todo o México se aliam ao exército de Iturbide. Com a vitória dos rebeldes aparente o Vice-rei renúncia. E em 24 de Agosto de 1821 foi assinado por Iturbide e representantes da coroa espanhola o Tratado de Córdoba que reconhecia o México como nação independente segundo os termos do plano de Iguala.

Web:






Processo de Independência de Cuba: 

Resumo esquema:

Importância do país para o continente Americano - 1492;
Insurreição dos Vegueiros – séc. XVIII;
A República em Armas;
    * Carlos Manuel Céspedes
Guerra dos Dez anos – 1868-1878;
Guerra da Independência  - 1895-1898.

José Martí


     Conhecido em Cuba como “el apóstol” por ser um dos primeiros teóricos e militantes revolucionários de seu país. Ele fundou o Partido Revolucionário Cubano e liderou a guerra de 1895, seu pensamento político influenciaria a triunfante revolução cubana anos mais tarde.

Os homens são como as estrelas; alguns geram a sua própria luz enquanto outros refletem o brilho que elas recebem.”

A entrada dos EUA, e seus interesses em Cuba;
O Tratado de Paris - 1898;
Cuba nas mãos dos EUA;
Revolução Cubana e o Socialismo.
   *Fidel Castro e Che Guevara.

Fidel Castro


 "Esta noite milhões de crianças dormirão na rua, mas nenhuma delas é cubana."

Che Guevara


“Lutam melhor os que têm belos sonhos.”

     A independência de Cuba foi a mais longa da América hispânica, pois foi declarada em 1898, no Tratado de Paris, mas só foi realmente exercida, quando Fidel Castro, e suas forças derrubaram o poder dos EUA imposto num governo extremamente capitalista e de muita desigualdade, lançando um modelo econômico socialista,e finalmente adquirindo a autonomia do país.

Web:



Processo de "Independência" do Brasil: Grito do Ipiranga

Aula do dia 05.08

      Tratamos do assunto Independência do Brasil, mais especificamente sobre o grito do Ipiranga, aclamado por D. Pedro I. Baseado na leitura do texto "Nem as margens ouviram", de Lucia Bastos, podemos tirar algumas conclusões sobre o evento.

    Quadro "Independência ou Morte" [também conhecido como "O Grito do Ipiranga"] (Pedro Américo - 1888), Museu do                                                                                       Ipiranga, São Paulo

         O tão aclamado grito do Ipiranga na verdade foi mais uma estratégia de marketing para aclamar D. Pedro I do que de fato um grande marco para a independência brasileira. Diferente do que muitos pensam o tão famoso “Independência ou morte” bradado por D. Pedro I não teve efeito real na época.
       Com a vinda da corte portuguesa para o Brasil em 1808, ganhamos o status de reino e muitas mudanças aconteceram. Com a estabilidade ganhada surgi a ideia de independência, foram ganhos alguns aliados e foram criadas medidas de incentivo para quem ajudasse nada luta pró-independência, o que ajudou a fortalecer o movimento aos poucos.
        Alguns se contraporão e queriam se manter fieis a Portugal, o que tornou o processo mais difícil, graças a isso houveram muitas guerras e mortes, mas aos poucos isso foi sendo vencido e o Brasil unificado.
        Apenas alguns anos depois ao tão famoso 07 de setembro de 1822, foi que Portugal assumiu sua derrota e oficializou a independência brasileira, porém mesmo depois disso D. João continuaria, até sua morte, assinando documentos políticos do Brasil.
        Apenas em abril de 1831 quando D. Pedro I assumiu o governo do Brasil, e só então foi rompido qualquer laço político ainda existente com Portugal.

terça-feira, 30 de julho de 2013

1808: Fuga?

Aula do dia 29.07

O assunto agora é o ano de 1808, a mudança da família real Portuguesa para o Brasil, e como se deu o processo de Independência da Colônia.
A vinda da família real Portuguesa para o Brasil foi retratada de diferentes maneiras por muitos autores da atualidade: alguns dizem que foi uma emergência, outros que já havia um planejamento, e há quem condena a fuga como um abandono à nação.
A autora Lilia Moritz Shwarcz, por exemplo, produziu um texto no ano de 2007 intitulado “O dia em que Portugal fugiu para o Brasil”, que retrata em todos os detalhes do momento da partida, o caos, e como foi a viagem da família real. 
Algumas ideias que ela passa no texto são:
- Como a família real abandonou o povo, deixando-os desprotegidos;
- A ideia de que a mudança para a colônia não era algo novo, já haviam pensado nisso em outros momentos da história;
- Como a seleção da monarquia e seus criados teve falhas, deixando pessoas importantes para trás;
- Não só pessoas, mas coisas importantes esquecidas, como a Biblioteca Nacional Portuguesa;
- A desorganização e o caos causados pela pressa, e pela tomada de decisão rápida e em cima da hora;
- O desespero de quem ficava, que tentava arranjar suas próprias embarcações para acompanhar, ou cometer o ato desesperado de se atirar ao mar para tentar subir às naus;
- O medo dos camponeses que ficavam sozinhos,e  vulneráveis, e suas mudanças os centros urbanos a procura de ajuda;
- Destaque para a quantidade de embarcações que vierem como foram protegidas pro armamentos, e como foi decidido contar, mas depois de certo tempo se perdeu a paciência;
- Os imprevistos na viagem;
- A precariedade de alimentos e higiene pessoal.

Lilia Moritz

Para quem quiser ler o texto na íntegra: 


E outros textos sobre o assunto:

O outro lado de 1808 (dois grupos ficaram com esse)

Família Real Portuguesa no Brasil


terça-feira, 16 de julho de 2013

Missões Científicas



Aula do dia 15.07 - parte 1

                Hoje em dia, temos acesso à pinturas, textos e poesias retratando os costumes da população do nosso país Brasil no século XIX. O que muitos não sabem, é como essas descrições vieram a ser feitas.                  Por conta do bloqueio continental imposto por Napoleão Bonaparte, Dom João, na época príncipe regente de Portugal foi subordinado à seguinte situação: se não aderisse ao bloqueio, as tropas de Napoleão invadiriam o território Português; e caso se unisse à França, a Inglaterra atacaria Portugal com suas forças, com direito a cogitar invadir a colônia portuguesa na América, o Brasil.Este impasse fez com que a família real se mudasse em peso para a cidade do Rio de Janeiro no Brasil, o que além de acarretar diversas mudanças na cidade para adequar-se aos padrões de uma sede de Império; atraiu cientistas e artistas de diversos lugares do mundo para retratar o ambiente em que estava vivendo a até então ilustríssima Família Real Portuguesa.                     Foram esses cientistas e artistas, que percorreram o Brasil registrando os costumes da população, desenhando animais, plantas e o cotidiano nas chamadas missões ou expedições, que nos deram a possibilidade de conhecer as nossas terras nesse período tão importante para a história do Brasil.               Abaixo encontra - se um mapa cronológico constituído das principais missões feitas no século XIX no Brasil: 




                         Estas missões, que tinham por objetivo “mapear” a cultura e a natureza brasileira, ajudaram a criar uma identidade para o país perante o mundo.Fontes de pesquisa: -http://historiapensante.blogspot.com.br/2011/02/missoes-artisticas-e-cientificas-no.html-http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252006000400029&script=sci_arttext  

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Revoluções Latino Americanas: Introdução

Aula do dia: 08.07

II Unidade

                  Na aula do dia 08 de julho de 2013 começamos a discutir sobre os processos de independência da Latino América, onde foi feita uma breve introdução.





                O povo latino americano viveu, nos séculos XIX e XX, constantes movimentos político-militares. Esses movimentos foram decorrentes das guerras de independência e das revoltas populares anteriores à esse período, onde o governo representativo era apenas fachada e a força era usualmente utilizada como princípio político. Esses movimentos são variados e vão de movimentações populares espontâneas até golpes militares, que normalmente substituíam um ditador por outro. Nessa realidade os interesses do povo eram renegados. No século XX, o recurso utilizado para a instalação do capitalismo monopolista na região foi o regime autoritário, reeditando a política oligárquica do século XIX, sendo amparado pelas forças imperialistas, principalmente pelos EUA. Entretanto, em alguns movimentos os interesses das classes populares vieram à tona e os objetivos das classes dominantes foram contestados.



sábado, 8 de junho de 2013

Revolução Americana

Tudo começou quando: A Inglaterra estendeu seus domínios à América do Norte entre os séculos XVI e XVIII. No séc XVIII muitos escoceses e irlandeses abandonaram a  Grã-Bretanha por motivos econômicos, religiosos e políticos; fundando assim, 13 colônias no território Americano. As colônias do Norte e do Centro viviam do comércio, e defendiam ideais iluministas. As colônias do sul viviam da agricultura, onde trabalhavam escravos africanos. Apesar das diferenças, os colonos estavam unidos pela língua, religião, e pelo desejo de autonomia.
Em 1773, os colonos se juntaram para se revoltar contra os impostos apresentados pela Inglaterra, e o governo inglês reagiu a isso. E a partir dessa revolução, iniciaram-se outras, que vieram a dar lugar a independência dos Estados Unidos da América.


Os ideais principais dessas revoluções podem ser encontrados na Declaração da Independência, de 1776; e na Constituição Norte-Americana de 1788.





"Nós mantemos estas verdades como auto-evidentes, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade, e a busca da felicidade." ( Thomas Jefferson, Declaração da Independência, 4 de julho de 1776).
O filme "O Patriota - Roland Emmerich, mostra a vida de um soldado que tenta viver em paz com sua família, mas por conta da revolução que estava acontecendo à sua volta, ele percebe que a única maneira de ter paz em sua nação, é lutando por ela, e pelo futuro de seu filho nela.



Dica de site: este site conta em detalhes o contexto histórico da época da Revolução Americana: http://www.prof2000.pt/users/chito2/revam.htm


Dica de livro: 

"As Origens Ideológicas da Revolução Americana, de Bernard Bailyn". Ele mostras as múltiplas facetas dos pensamentos que levaram à Revolução Americana, e como encará-las. 



quinta-feira, 23 de maio de 2013

Aula do dia: 20/05/13

Nessa aula o foco foi na Revolução Francesa e na Burguesia, usando ainda alguns trechos do livro "A Era das Revoluções" de Eric Hobsbawm. Mas essa postagem será um pouco diferente das anteriores, aqui vamos dar umas dicas de links, filmes e livros para surtir um interesse diferenciado no assunto.

Dica de fime:

"Daens, Um Grito de Justiça", sinopse: Na cidade de Aalst, norte da Bélgica, um grupo de trabalhadores vive em condições miseráveis, vítimas da exploração da indústria de tecidos onde estão empregados. A situação começa a mudar quando um padre revolucionário é transferido para a cidade e assume a igreja local.


Dica de livro:


Sinopse: Os Miseráveis, um dos romances mais amados de Victor Hugo, é como o "Notre Dame" de Paris, não só um clássico do mundo literário, mas também deu origem ao mais bem sucedido musical de todos os tempos. Com uma surpreendente combinação de ação, compaixão, sofrimento, fúria, perdão e amor, esta poderosa série televisiva relata a saga de um homem que lutou contra o sistema judicial da sua época, que condenava todos aqueles que tiveram a infelicidade de nascer pobres. Jean Valjean, depois de ter passado quase vinte anos na cadeia por roubar pão, emerge da sua condição de prisioneiro com fome de viver e disposto a levar uma vida honesta. Contudo o Inspetor Javert está convencido que um criminoso será sempre um criminoso, e que Valjean pertence a cadeia... Para sempre.


Dica de link:
Este vídeo mostra algumas fases da Revolução Industrial, ajuda a ter uma noção do assunto,  bom para auxiliar em estudos sobre essa época. 









sexta-feira, 17 de maio de 2013

O mundo na década de 1780


Aula 4: 14/05

Com a apresentação de mapas conceituais feitos por grupos da sala com base em parte do livro “A Era das Revoluções” de Eric Hobsbawm, foi feito um aprofundamento no assunto que rodeia o meio iluminista.


Nosso mapa conceitual


Na década de 1780 iniciaram-se algumas ações Iluministas, onde o mundo era grande em tamanho e em vontade de crescer , mas pequeno em população e expansão de  terra, pois o local que continha o maior número de habitantes era a Europa.
Época da pequena evolução de comunicação, que era feita através de cartas que demoravam dias para serem entregues, ou notícias passadas de um lugar para outro por viajantes. Também houveram mudanças no transporte, com a abertura de novas estradas em terra, encurtando o tempo de algumas viagens e a valorização e melhoramento de condições no transporte por água.
Os donos de grandes propriedades eram considerados da classe dominante. A economia girava em torno da produção dos burgueses, que eram comerciantes e antigos agricultores.
O pensamento Iluminista já fora inserido na mente da população europeia e ganhava espaço no mundo, principalmente na Europa Evolucionista.
A primeira revolução deste período, conhecida como revolução industrial,  levou as pessoas do campo a se mudarem para as cidades em busca da melhoria de vida. Entretanto, quanto mais as máquinas se expandiram nas indústrias, mais o desemprego e/ou acidentes no trabalho aumentaram, causando a separação dos trabalhadores em dois grupos que lutaram pela mesma coisa, mas de formas diferentes. Um usava a força e o grito, e o outro ia por estratégias e cartas ou ofícios para lutar e pedir condições de trabalho melhores. Muitas vezes, no começo dessas revoluções, as suas lutas eram contra as máquinas. Somente depois perceberam que os culpados eram os donos delas, mudando o seu foco de perseguição. 

Revolução Industrial 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Terceira aula



Aula 3: 06/05

Esta aula foi baseada em algumas partes do livro “A era das Revoluções” de Eric Hobsbawm, que havia sido entregue na aula anterior. 
O texto explica muitos conceitos que foram criados na época do iluminismo e são usados até hoje, também caracteriza e descreve o mundo de uma forma geral. Nos mostra como era o mundo no séc. XVIII: Fonte de informações limitada à Igreja Católica e ao Estado; população concentrada em zonas rurais; poder econômico concentrado nas mãos de donos de terras; avanço das navegações; descobertas de novas terras por parte de exploradores e viajantes. Além de nos dar uma base sobre as principais Revoluções desse período, como a Revolução Industrial, Revolução Francesa, também conhecidas como Revoluções burguesas. 
Tendo algumas noções básicas de mundo no séc. XVIII com esse texto, a professora nos pediu para fazermos um mapa conceitual explicando o mundo na década de 1780 para ser entregue na próxima aula.



Eric Hobsbawm

Segunda aula: Continuação do assunto (Iluminismo)


Aula 2: 29/04

Nesta aula começamos discutindo o texto adaptado por Francisco J. C. Falcon, “Iluminismo”, e o texto, também adaptado, de Ricardo de Moura e Alli Faria, “História para Ensino Médio”. 

Foram propostas as seguintes questões :
1   
1  1)   Quais os argumentos o autor do texto I elabora para afirmar que somos herdeiros do Iluminismo?
R: Ele fala do plano político(autoritarismo, hostilidade e distância do popular; elitista mesmo com a democratização); ditaduras e líderes carismáticos, elites tecnocráticas e partidos que se proclamam exclusivos da verdade. A ciência como verdade única e indiscutível, acima de qualquer dúvida. Tecnologia e burocracia, triunfos da racionalidade científica.
     2)   A partir da leitura dos dois textos, podemos concordar com o autor do texto I?
Sim. Pois em nossa realidade ainda vivemos de uma forma adapatada e/ou modificada aos fundamentos do pensamento iluminista. Desde no contexto político, religioso ou na relação da ciência na sociedade.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Nossa primeira aula: Introdução ao Iluminismo


Aula 1:   22/04
Nosso primeiro assunto deste ano letivo é o Iluminismo.
Neste dia, iniciamos o assunto com os principais acontecimentos do período referente ao Iluminismo. 
Recebemos o texto "Somos todos da Idade Média" retirado da "Revista de história da Biblioteca Nacional", publicado em 01/03/2008. 
O texto demonstra que muitos aspectos da nossa sociedade hoje foram herdados da Idade Média, muitas práticas nasceram lá e praticamos esses atos sem perceber. O objetivo do texto é estudar essa parte da história para que percebamos a importância que o Século das Luzes tem em nossas vidas.

Algumas Questões sobre o Iluminismo e suas respectivas respostas:

1) Porque o Iluminismo e/ou "Século das Luzes são referências/adjetivos utilizados para um período da história de valorização da ciência e da razão?

R: Por que nessa época o homem começou a se libertar do controle que a Igreja Católica tinha sobre suas ideias e percepções de mundo. Foi uma época de valorização do ser humano, onde foram feitas grandes descobertas e iniciadas algumas revoluções. O nome Século das Luzes surge do conceito de que os homens estavam saindo de uma era de "Trevas", por parte do intelecto e das crenças ultrapassadas; e caminhando para uma era de conhecimento, e reconhecimento da importância da Ciência, a era da "Luz".

2) Identifique e comente aspectos desse período da história (Iluminismo) que permanecem na contemporaneidade. 

R: Valorização da ciência, pois naquela época assim como hoje a ciência nos auxilia em muita coisa; liberdade religiosa, pois foi naquela época que a sociedade de libertou da Igreja Católica e o estado se fez laico, o que se mantém até hoje.

3) Mostre acontecimentos da história do Brasil que se referem a influência das ideias iluministas. 

R: Alguns inconfidentes usaram ideias em suas revoltas como: liberalismo, liberdade religiosa, de pensamento e expressão, fim do absolutismo, como base para fundamentos na independência do Brasil em 1789. 


Também nos foi entregue outros dois textos, que discutiremos na próxima postagem, pois ele foi discutido na aula seguinte, do dia 29.04