Aula do dia 05.08
Tratamos do assunto Independência do Brasil, mais especificamente sobre o grito do Ipiranga, aclamado por D. Pedro I. Baseado na leitura do texto "Nem as margens ouviram", de Lucia Bastos, podemos tirar algumas conclusões sobre o evento.
Quadro "Independência ou Morte" [também conhecido como "O Grito do Ipiranga"] (Pedro Américo - 1888), Museu do Ipiranga, São Paulo
O tão aclamado grito do Ipiranga na verdade foi mais uma
estratégia de marketing para aclamar D. Pedro I do que de fato um grande marco
para a independência brasileira. Diferente do que muitos pensam o tão famoso
“Independência ou morte” bradado por D. Pedro I não teve efeito real na época.
Com a vinda da corte portuguesa para o Brasil em 1808,
ganhamos o status de reino e muitas mudanças aconteceram. Com a estabilidade
ganhada surgi a ideia de independência, foram ganhos alguns aliados e foram
criadas medidas de incentivo para quem ajudasse nada luta pró-independência, o
que ajudou a fortalecer o movimento aos poucos.
Alguns se contraporão e queriam se manter fieis a Portugal,
o que tornou o processo mais difícil, graças a isso houveram muitas guerras e
mortes, mas aos poucos isso foi sendo vencido e o Brasil unificado.
Apenas alguns anos depois ao tão famoso 07 de setembro de
1822, foi que Portugal assumiu sua derrota e oficializou a independência
brasileira, porém mesmo depois disso D. João continuaria, até sua morte, assinando
documentos políticos do Brasil.
Apenas em abril de 1831 quando D. Pedro I assumiu o governo
do Brasil, e só então foi rompido qualquer laço político ainda existente com
Portugal.
Para quem quiser ler o texto: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/nem-as-margens-ouviram
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